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COP30: governador do Pará reconhece preços abusivos de hotelaria e diz que vai buscar diálogo 67294p

Escassez de hotelaria em Belém vai provocar utilização de cruzeiros e escolas para dar conta da demanda l1xz

30 mai 2025 - 17h49
(atualizado às 17h52)
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O governador do Pará, Helder Barbalho, durante Fórum da LIDE sobre a COP30
O governador do Pará, Helder Barbalho, durante Fórum da LIDE sobre a COP30
Foto: Evandro Macedo/LIDE

O governador do Pará, Helder Barbalho, reconheceu a alta nos preços da rede hoteleira em Belém para a COP30 e afirmou que o governo estadual está atuando para ampliar a oferta de leitos e mediar soluções com o setor privado. A declaração foi dada em coletiva de imprensa nesta sexta-feira, 30, durante o Fórum Lide COP30, em resposta ao questionamento do Terra. 21b2f

“Desde a escolha de Belém como sede da COP30, nós construímos um diagnóstico da demanda por leitos de hospedagem”, afirmou Helder. Segundo ele, o governo do Pará buscou estudar as conferências anteriores, como a de Baku (Azerbaijão), para compreender melhor as necessidades logísticas do evento. “Estamos falando de um evento que deve girar em torno de 50 mil pessoas ao longo dos 12 dias, sendo que, pelo histórico de Baku, 24 mil pessoas adentraram o evento no principal dia de presença de visitantes”.

A partir desse diagnóstico, o governo diz ter adotado estratégias para garantir hospitalidade. Entre as ações, afirma que houve a reforma e modernização de hotéis existentes e a atração de novos empreendimentos. “Neste momento, oito hotéis estão sendo construídos e ficarão como legado de ampliação da oferta de hospitalidade na nossa capital”, declarou.

Helder também citou a ampliação da oferta por meio de hospedagens por temporada. “Firmamos parceria com plataformas de hospedagem por temporada. amos de 700 imóveis para mais de 5 mil imóveis que hoje já estão cadastrados, ofertando e ampliando leitos.”

Outra medida, segundo ele, foi a adaptação de 17 escolas públicas próximas ao local do evento, que serão temporariamente convertidas em unidades de hospedagem com um novo modelo.

Além disso, Barbalho afirmou que está em construção uma “vila de líderes” com 400 leitos. “É modular e, após o evento, se transformará no centro istrativo. Portanto, estamos preocupados com o legado de funcionalidade no momento seguinte à COP”, explicou.

O governo federal também deve contribuir com a chegada de dois navios de cruzeiro, os quais oferecerão 6 mil novos leitos durante o período do evento. Com todas essas estratégias, o governador estima que Belém chegará à marca de 50 mil leitos disponíveis. 

Questionados sobre a disparada de preços em acomodações, Helder Barbalho reconheceu os preços abusivos que vêm sendo praticados pelo setor hoteleiro em Belém. “É importante registrar que nós estamos dialogando com essas alternativas de leito para diminuir o preço. De fato, os preços praticados neste momento precisam ser enquadrados à razoabilidade de mercado”, afirmou.

O governador disse que, por se tratar de um mercado privado, o papel do governo é o de mediador. “O governo deve sempre se colocar como mediador do bom senso. Apostamos que, com o anúncio da elevação de 6 mil leitos nos navios, a ampliação da oferta fará com que os preços se acomodem”, disse. “Nosso objetivo é compatibilizar o desejo e a importância de estar em Belém com práticas de preços que estejam dentro da lógica de mercado.”

*A repórter viajou a Bonito (MS) a convite do Fórum Lide COP30

Fonte: Redação Terra
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