Trump elogia Musk em meio a rumores de conflito no governo: 'Melhor líder' 1z3w3o
Elon Musk deixou governo Trump após 130 dias à frente do Doge 331o
O presidente Donald Trump agradeceu em coletiva de imprensa, nesta sexta-feira, 30, a contribuição do bilionário Elon Musk em seu segundo mandato à frente da presidência dos Estados Unidos. 2r2957
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"Ele é um dos maiores líderes de negócios que eu já vi. Ele trouxe grandes talentos que estão a serviço da nossa nação e tem trabalhado incansavalmente no maior programa de reforma governamental de gerações", disse o chefe do Executivo dos EUA.
Musk atuou como líder e conselheiro do Departamento de Eficiência Governamental (Doge, na sigla em inglês), criado por Donald Trump em janeiro de 2025. Ele anunciou sua saída da liderança do departamento nesta semana após 130 dias à frente da função.
A saída do empresário gerou burburinho e rumores de que a relação entre ele e Trump não estaria boa, já que ocorreu após aprovação de um projeto de lei que aumentaria o déficit federal. Musk alegou que o projeto, apoiado por Trump, ia contra o objetivo do Doge, que é o de reformar estruturas do governo e cortar gastos.
Na coletiva realizada no Salão Oval, Musk disse que continuará sendo "amigo" e "apoiador" do presidente dos Estados Unidos. "Minha época como conselheiro foi muito especial. O Doge vai ficar ainda mais forte, é algo que eu confio. Nós vamos ver trilhões de dólares economizados", afirmou o bilionário.
No início do segundo governo Trump, o dono da Tesla havia prometido cortar pelo menos US$ 2 trilhões do orçamento do governo federal. Segundo a BBC, estima-se que 260.000 dos 2,3 milhões de funcionários civis federais tenha sido demitidos devido ao corte de gastos do departamento liderado por Musk.
Em entrevista ao Washington Post na última terça-feira, 27, o bilionário deu a entender que não está contente com os rumos do governo Trump. "Doge está se tornando o bode expiatório de tudo. Algo ruim aconteceria naquele lugar, e seríamos culpados por isso, mesmo que não tivéssemos nada a ver com isso", disse.