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Oposição decide colocar em votação lei para dissolver o parlamento de Israel 3u3t6u

Caso no final do caminho legal e de articulações políticas o governo realmente caia, já há uma data para a realização de novas eleições 6y1e68

11 jun 2025 - 06h26
(atualizado às 08h21)
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Resumo
A oposição em Israel decidiu votar pela dissolução do parlamento, visando a queda do governo de Netanyahu, mas enfrenta desafios para obter apoio suficiente e cumprir as etapas legais necessárias antes do recesso parlamentar.
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu na Knesset, o parlamento israelense em 18 de novembro de 2024.
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu na Knesset, o parlamento israelense em 18 de novembro de 2024.
Foto: © Ronen Zvulun / REUTERS / RFI

Os líderes dos partidos de oposição ao primeiro-ministro Benjamin Netanyahu decidiram colocar em votação a lei para dissolver o Knesset, o parlamento de Israel, abrindo caminho para a possibilidade de realização de eleições antecipadas.  5u176r

A decisão foi tomada de forma unânime. Em comunicado, os partidos afirmam que o foco agora é "concentrar todos os esforços num único objetivo: derrubar o governo". 

A sessão do Knesset já começou, mas a coalizão de Netanyahu "empurrou" a votação para o final da tarde ou início da noite, de forma a ganhar tempo. 

Por lei, caso o projeto de dissolução do Knesset venha a ser for reprovado, ele não poderá ser apresentado novamente durante um período de seis meses. Este é o risco político assumido pela oposição, que não tem garantias de que conseguirá aprová-lo. A tendência é que o Judaísmo Unido da Torá (UTJ), partido que compõe o governo de Netanyahu, vote a favor, mas ele só possui sete das 68 cadeiras da coalizão. 

Ou seja, mesmo com este possível apoio, a oposição não conseguiria antecipar as eleições, uma vez que Netanyahu ainda teria ao seu lado 61 dos 120 membros do parlamento, a maioria mínima necessária para manter o governo de pé. 

Todas as fichas foram depositadas no Shas, partido da ultraortodoxia sefardita judaica, que tem 11 das 120 cadeiras do Knesset. Se o Shas se juntar ao UTJ e decidir por votar a favor da dissolução do Knesset, aí a coalizão ficaria apenas com 50 das 120 cadeiras, abaixo, portanto, do número decisivo de 61 parlamentares. 

De qualquer maneira, o processo não é rápido. Será preciso aprovar o projeto de dissolução em quatro votações. A de hoje e em mais três rodadas que devem ser realizadas até 27 de julho, quando o parlamento entra em recesso e só retorna em 19 de outubro.

Caso no final de todo este caminho legal e de articulações políticas o governo realmente caia, já há uma data para a realização de novas eleições: 21 de outubro deste ano. 

RFI A RFI é uma rádio sa e agência de notícias que transmite para o mundo todo em francês e em outros 15 idiomas.
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