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Assassino filma vítima agonizando dentro de mesquita e causa onda de indignação na França 1y1ij

O assassino de um maliense em uma mesquita no sul da França, que filmou sua vítima agonizando na última sexta-feira, ainda é procurado pela polícia, após o crime gerar uma onda de indignação. "A principal linha de investigação é a possibilidade de um ato antimuçulmano, mas não é a única", afirmou o procurador de Alès, Abdelkrim Grini, neste domingo. 1e31x

27 abr 2025 - 12h49
(atualizado às 14h17)
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O assassino de um maliense em uma mesquita no sul da França, que filmou sua vítima agonizando na última sexta-feira, ainda é procurado pela polícia, após o crime gerar uma onda de indignação. "A principal linha de investigação é a possibilidade de um ato antimuçulmano, mas não é a única", afirmou o procurador de Alès, Abdelkrim Grini, neste domingo. 1e31x

Foto ilustrativa : Muçulmanos rezam durante o primeiro dia do mês sagrado de jejum do Ramadã, na mesquita de Paris, terça-feira, 13 de abril de 2021. (Foto AP/Christophe Ena)
Foto ilustrativa : Muçulmanos rezam durante o primeiro dia do mês sagrado de jejum do Ramadã, na mesquita de Paris, terça-feira, 13 de abril de 2021. (Foto AP/Christophe Ena)
Foto: AP - Christophe Ena / RFI

"Alguns elementos podem sugerir que esse não era o único ou principal motivo", explicou o procurador, em declarações na presença do ministro do Interior da França, Bruno Retailleau, que destacou que a hipótese de um ato antimuçulmano "não é descartada, pelo contrário".

Retailleau anunciou neste domingo (27) o reforço das medidas de segurança em torno de todas as mesquitas da França.

Falando ao canal BFMTV, o ministro francês lembrou que "desde sexta-feira" havia pedido às autoridades policiais de Gard (sul) para reforçar as medidas de segurança nos locais de culto deste departamento. 

"Potencialmente muito perigoso" 31q2y

O assassino, identificado apenas como "Olivier", de cerca de 20 anos, francês de origem bosniana, é "potencialmente muito perigoso", disse o procurador, ressaltando a "urgência" em prendê-lo antes que ele faça mais vítimas.

Em "declarações desconexas" feitas na gravação que ele mesmo fez do crime, ele parece expressar a intenção de repetir o ato. "Eu fiz isso, (...) seu Allah de merda", repete ele, insultando a religião de sua vítima.

Na hora da agressão, Aboubakar, que morava em La Grand-Combe, na região de Gard, tinha ido à mesquita Khadidja, como todas as semanas, para fazer a limpeza antes da oração de sexta-feira.

Desde o assassinato, as reações se multiplicam no cenário político, incluindo o presidente Emmanuel Macron, que afirmou no X: "O racismo e o ódio por religião nunca terão lugar na França". Ele também garantiu o "apoio da Nação" à família da vítima e à comunidade muçulmana.

"Ódio antimuçulmano" t3wb

Na cidade de La Grand-Combe, ainda traumatizada, uma marcha em homenagem à vítima teve início na tarde de domingo. Partindo da mesquita, cerca de mil pessoas se dirigiram à prefeitura. Abdallah Zekri, reitor da mesquita da Paz em Nîmes, expressou seu "sentimento de raiva e ódio contra os responsáveis por este crime". Ele acusou: "O tempo todo se fala de islamismo, muçulmanos, migrantes, OQTF (Ordem de Deixar o Território Francês) na televisão".

Um protesto contra a islamofobia está programado para ocorrer em Paris, às 18h, com um minuto de silêncio.

"Crime horrível" 6n4tb

O primeiro-ministro da França, François Bayrou, condenou no X o crime como uma "ignomínia islamofóbica". Jean-Luc Mélenchon, líder da França Insubmissa (partido de esquerda radical), afirmou: "A islamofobia mata. Todos que contribuem para isso são culpados". A Grande Mesquita de Paris chegou a mencionar a possibilidade de uma dimensão "terrorista" neste assassinato, questionando as autoridades se a linha terrorista estava sendo investigada.

O Conselho Representativo das Instituições Judaicas da França (CRIF) declarou que o assassinato de um fiel em uma mesquita é um "crime horrível" que deve "revoltar o coração de todos os ses". Jean-François Bour, delegado nacional da Conferência dos Bispos da França, destacou a urgência de uma "resposta firme contra o ódio antimuçulmano".

(Com AFP)

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