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Correção da tabela do IR exigiria R$ 100 bi e é inviável, diz Fazenda 4y2p11

20 mai 2025 - 12h51
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A atualização completa da tabela do Imposto de Renda das Pessoas Físicas (IRPF) está fora dos planos do governo federal. A medida teria impacto de mais de R$ 100 bilhões por ano nas contas públicas, segundo o secretário de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda, Marcos Pinto. 3g6v63

O secretário de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda, Marcos Pinto
O secretário de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda, Marcos Pinto
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil / Perfil Brasil

A declaração foi feita nesta terça-feira (20), durante audiência pública na comissão especial do Congresso Nacional que analisa propostas de mudança no IR. Na ocasião, "nossa proposta é fazer uma reforma do IR neutra, cujo primeiro o é isentar quem ganha até R$ 5 mil, e dar um benefício para quem ganha entre R$ 5 mil e R$ 7 mil. Corrigir a tabela toda [do Imposto de Renda] ia custar mais de R$ 100 bilhões, não temos condições de fazer isso. Diminuímos a conta para R$ 25 bilhões, que a gente consegue pensar com imposto mínimo", afirmou o secretário.

Quem será beneficiado com a nova faixa de isenção da tabela do IR? 721l2s

Atualmente, a tabela do IR está defasada em mais de 150%, segundo cálculo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A estimativa considera o acumulado da inflação oficial entre 1996 e 2024.

Com a proposta enviada ao Congresso em março, o governo pretende aumentar a faixa de isenção dos atuais R$ 2.824 para R$ 5 mil a partir de 2026. Isso retiraria da base de cobrança cerca de 10 milhões de contribuintes. Para quem ganha entre R$ 5 mil e R$ 7 mil por mês, haverá redução proporcional na tributação.

Os que recebem acima de R$ 7 mil continuarão sujeitos às alíquotas atuais, uma vez que o restante da tabela não será alterado. Dessa forma, a economia nos tributos será sentida apenas por quem está nas faixas mais baixas da renda.

Como o governo pretende compensar a perda de receita? 561369

A equipe econômica busca alternativas para equilibrar as contas. Uma das propostas é a tributação dos chamados super ricos — contribuintes com renda mensal superior a R$ 50 mil, o que representa R$ 600 mil por ano.

Para isso, o projeto prevê a cobrança de impostos sobre dividendos (parte do lucro distribuída aos acionistas). A medida, no entanto, tem um teto: a soma da carga tributária sobre empresas e pessoas físicas não poderá ultraar 34% para empresas e 45% para instituições financeiras.

O texto está sob relatoria do deputado Arthur Lira (PP-AL), que conduzirá as discussões no Congresso Nacional.

Perfil Brasil
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