Moraes nega pedido de Braga Netto para barrar transmissão ao vivo de interrogatórios 135n3t
Ministro argumentou que a defesa do general não demonstrou a existência de efetivo prejuízo com a transmissão pública do interrogatório l6e3n
Moraes rejeitou pedido de Braga Netto para impedir transmissão ao vivo de interrogatórios no processo sobre tentativa de golpe de 2022, argumentando falta de prova de prejuízo concreto e abrindo possibilidade de reavaliação.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou um pedido da defesa do general Walter Braga Netto, para impedir a transmissão ao vivo dos interrogatórios dos réus no processo que investiga a tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. A decisão é desta segunda-feira, 9. 485j53
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A defesa de Braga Netto pediu que os interrogatórios da ação penal não sejam transmitidos pela TV Justiça, alegando que “não é razoável que o ato mais importante de autodefesa seja realizado sob a mira de câmeras, sabendo-se que a inquirição não será objeto apenas dos autos, mas também será alvo de escrutínio público, em tempo real”.
Em sua decisão, Moraes argumentou que a defesa do general não demonstrou a existência de efetivo prejuízo com a transmissão pública do interrogatório. O magistrado destacou que, caso sejam apresentados elementos concretos que justifiquem o sigilo, o pedido poderá ser reavaliado. Com base nesse entendimento, indeferiu a solicitação dos advogados do general.
Braga Netto, assim como o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), está entre os réus do 'núcleo 1' da ação penal que começam a ser interrogados nesta segunda-feira no Supremo Tribunal Federal (STF).
O general, que já foi ministro da Defesa e também candidato a vice-presidente na chapa de Bolsonaro em 2022, será o único que não estará presente.
O general da reserva foi preso em dezembro de 2024 em sua residência no bairro de Copacabana, no Rio de Janeiro, acusado de obstrução da Justiça. À época, a prisão preventiva foi solicitada pela Polícia Federal e autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes.