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Ex-comandante da Aeronáutica diz que alertou Bolsonaro sobre inexistência de fraude nas urnas x3k25

Carlos Almeida Baptista Junior explicou que não havia incoerências nos resultados e que relatório sobre falhas continha inúmeros erros 3e626c

21 mai 2025 - 12h43
(atualizado às 13h20)
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O ex-comandante da Aeronáutica Carlos de Almeida Baptista Júnior declarou à Polícia Federal (PF) que alertou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) de que não houve qualquer fraude nas eleições de 2022
O ex-comandante da Aeronáutica Carlos de Almeida Baptista Júnior declarou à Polícia Federal (PF) que alertou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) de que não houve qualquer fraude nas eleições de 2022
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil / Estadão

O ex-comandante da Aeronáutica Carlos Almeida Baptista Junior afirmou em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quarta-feira, 21, que comunicou ao então presidente Jair Bolsonaro (PL) a inexistência de evidências no sentido de que as urnas eletrônicas tivessem falhas. 561p49

Ele é uma das testemunhas no processo em que Bolsonaro é acusado de tentativa de golpe de Estado.

Segundo Baptista Junior, o coronel Marcelo Câmara, então assessor de Bolsonaro, procurou o coronel Wagner Oliveira da Silva, que compunha a Comissão de Fiscalização do Sistema Eletrônico de Votação, para falar de achados sobre fraudes nas urnas eletrônicas.

O colegiado, instituído pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para ampliar a transparência e a segurança de todas as etapas de realização das eleições, incluiu as Forças Armadas.

Baptista Junior afirmou que, depois desse episódio, pediu diretamente ao então ministro da Defesa, Paulo Sergio Oliveira, que avisasse a Bolsonaro que seu auxiliar não deveria abordar Silva para discutir teses de fraude nas urnas.

Jair Bolsonaro, ex-presidente da República
Jair Bolsonaro, ex-presidente da República
Foto: Tiago Queiroz/Estadão / Estadão

Na ocasião, afirmou que aquele comportamento consistia em quebra da cadeia de comando e que diversas teses criadas dentro da Presidência da República sobre irregularidades nas eleições já haviam sido rechaçadas pelas próprias Forças Armadas.

O ex-comandante da Aeronáutica Carlos Baptista Junior disse em depoimento ter alertado, em novembro de 2022, o então presidente Jair Bolsonaro sobre falhas no relatório produzido pelo Instituto Voto Legal (IVL), que apontava fraudes nas urnas eletrônicas. Aquele documento apresentado ao militar na reunião foi usado como base para o pedido do PL de anulação dos votos.

"Eu falei: presidente, esse relatório está muito mal escrito. Ele contém erros na identificação das urnas", disse em depoimento ao STF, ao confirmar o que já havia dito à Polícia Federal (PF) durante as investigações sobre a tentativa de golpe.

"Comentei (sobre a inexistência de fraudes nas urnas) após o segundo turno, numa reunião que tivemos no dia 9 de novembro, e depois em várias reuniões com o ministro da Defesa e, depois, com mais ênfase no dia 14, quando ele me apresentou o relatório do Instituto Voto Legal", afirmou.

Após o alerta, Bolsonaro ligou para o presidente do IVL, Carlos Rocha, e o colocou na linha com Baptista Junior, que explicou os erros técnicos encontrados no relatório e reforçou a opinião de que não havia falhas nas urnas que comprometessem a integridade do resultado das eleições.

Baptista Junior é testemunha na ação penal convocada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e pelas defesas dos réus Jair Bolsonaro, Almir Garnier (ex-comandante da Marinha) e Paulo Sergio Oliveira.

Estadão
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