4 de março - Júri do goleiro Bruno atraiu a atenção da mídia e de manifestantes como o empresário André Luiz, famoso por acompanhar grandes julgamentos no País g6432
4 de março - Mulher pinta o corpo de vermelho durante protesto pela morte de Eliza, em frente ao Fórum de Contagem (MG)
4 de março - Como respondia ao processo em liberdade, Dayanne Rodrigues, ex-mulher de Bruno, chegou ao Fórum de Contagem pela porta da frente, provocando tumulto no primeiro dia do julgamento
4 de março - O primeiro dia do julgamento teve a definição dos jurados - cinco mulheres e dois homens
4 de março - Durante boa parte do primeiro dia do julgamento, Bruno segurou uam bíblia em suas mãos. Em determinado momento, o goleiro chorou e recebeu das mãos de um dos advogados um lenço para enxugar as lágrimas
4 de março - Satisfeito com o primeiro dia do julgamento, o advogado de Bruno, Lúcio Adolfo, excluiu qualquer possibilidade de acordo entre defesa e acusação. "Eu sou contra. O José Arteiro (advogado da família de Eliza e assistente da acusação) veio tentar um acordo, mas eu disse não"
5 de março - O vereador Edson Moreira (PTN), delegado que chefiou as investigações sobre o desaparecimento e morte de Eliza Samudio, chega ao Fórum de Contagem para o segundo dia do julgamento de Bruno. Segundo Moreira, Bruno tinha medo de entregar o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, "porque o Bola vai ter que contar onde está o corpo e aí acabou"
5 de março - Bruno e Dayanne demonstram cansaço no segundo dia de julgamento
5 de março - Bruno recebe o abraço da prima, Célia Aparecida, após o depoimento dela em defesa dos réus
5 de março - A ré Dayanne Rodrigues é interrogada no segundo dia do julgamento pelo promotor Henry Wagner
5 de março - Ao ser interrogada, Dayanne contou que encontrou Eliza no sítio de Bruno e conversou com a modelo. Ela negou os crimes pelos quais era acusada - sequestro e cárcere privado de Bruno Samudio, filho de Eliza e Bruno e disse que o atleta pediu para ela e as filhas saírem da propriedade para a proteção da família
6 de março - A mãe de Eliza Samudio, Sônia de Fátima Moura, chega ao Fórum de Contagem para o terceiro dia do julgamento. "Tenho esperança de que ele fale, sim, que ele diga toda a verdade", falou na entrada, a respeito do aguardado depoimento de Bruno
6 de março - Bruno chora durante interrogatório. "Excelência, como mandante dos fatos, não é verdade. Mas, de certa forma, eu me sinto culpado", afirmou Bruno, no início de seu depoimento. "Eu não sabia que ela seria executada. Eu não mandei, mas aceitei", disse
6 de março - Bruno dá detalhes da noite em que Eliza foi morta: "Acho que ela iria de avião, mas não deixou claro. Por volta de umas 23h, retornaram Luiz Henrique, Jorge e o Bruninho. Nesta hora eu estava na cozinha, onde fazíamos festa. Eles desceram do carro e o Jorge estava muito assustado. O Macarrão também estava, mas estava mais tranquilo. Perguntei por que a criança estava com eles, chorando. Eu perguntei onde a Eliza estava. 'Pelo amor de Deus, o que vocês fizeram com ela?'. O Macarrão disse: 'eu resolvi o problema que tanto te atormentava'"
6 de março - No interrogatório, Bruno afirmou que a morte de Eliza foi planejada por Macarrão, mas que se sentia culpado por não ter impedido. "O Macarrão afirmou que o tormento tinha acabado, que resolveu tudo. O Macarrão disse que ela estava atrapalhando demais, excelência. Naquele momento eu senti medo. Eu perguntei ao Macarrão 'pra que isso?'"
6 de março - "O Jorge me contou que eles encontraram com um homem (Bola) próximo ao Mineirão. Depois, eles foram para Vespasiano, e lá um homem perguntou se a Eliza usava drogas. Ele deu uma gravata nela. Depois, esquartejou e jogou pedaços para os cachorros". Foi a primeira vez que Bruno citou Bola no processo
6 de março - Advogado Ércio Quaresma, que defende Bola, foi autorizado a fazer questionamentos a Bruno. Porém, como o jogador se negou a respondê-los e foi autorizado a deixar o plenário, Quaresma fez perguntas diante de uma cadeira vazia
7 de março - No quarto dia do julgamento, Dayanne Rodrigues presta novo depoimento
7 de março - Bruno também presta novo depoimento. "Vi a repercussão na imprensa considerando que ele não tinha confessado. Falei com ele, que a juíza precisava de elementos completos. Perguntei se ele tinha ciência da morte iminente da Eliza, e ele me respondeu que sim. Orientei para que ele prestasse mais esclarecimentos", afirmou o advogado Lúcio Adolfo
7 de março - Nas considerações finais, promotor Henry Wagner pede a condenação pela pena máxima de Bruno e a absolvição de Dayanne. Segundo o promotor, Dayanne foi constrangida por Bruno e obrigada a cuidar do filho de Eliza
7 de março - Apresentando extratos de ligações telefônicas de Bruno, promotor expôs a movimentação de Bola e Macarrão na noite do crime
7 de março - Pouco antes de conhecer seu destino, Bruno demonstrou bastante nervosismo no Fórum de Contagem
8 de março - A juíza Marixa Fabiane Rodrigues lê a sentença de Bruno: 22 anos e três meses de prisão. Dezessete anos e seis meses devem ser cumpridos em regime fechado. Porém, ele poderá pedir o relaxamento da pena após cumprir 2/5 desse total, que equivalem a sete anos - como o ex-goleiro já permaneceu em cárcere por dois anos e oito meses, ele pode ficar preso até 2017. Dayanne é absolvida