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Após polêmica, psicóloga faz alerta sobre vício em jogos de apostas: 'Devastadoras' wx6k

Com chances de se estender para uma epidemia, psicóloga faz alerta sobre avanço de vício em casas de apostas no Brasil e aponta como identificá-lo 4h1r46

16 mai 2025 - 15h12
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Psicóloga faz alerta sobre vício em jogos de apostas
Psicóloga faz alerta sobre vício em jogos de apostas
Foto: Unsplash / Contigo

O vício em apostas onlines tem crescido de maneira alarmante e se tornando um grande problema de saúde pública. Mas, enquanto isso, muita gente no Brasil ainda trata o assunto como piada, mesmo tendo grandes chances de avançar para uma epidemia. 1fz4i

A psicóloga e hipnoterapeuta Brunna Dolgosky compartilhou com exclusividade à Contigo! os principais pontos a serem identificados, além de destacar os perigos escondidos por trás da promessa de dinheiro fácil. Confira!

Avanço de vícios em apostas no Brasil 304j4

Nos últimos dias, alguns influenciadores foram ao Senado para depor na I das Bets, com destaque para a empresária Virginia Fonseca, que gerou grande repercussão, além de ter provocado risadas e controvérsias durante a sessão. Mas afinal, o que significa o riso em momentos que deveriam ser tratados com seriedade?

Para a psicóloga Brunna Dolgosky, o riso é considerado um mecanismo de defesa. "Neste caso, ele revela algo ainda mais profundo: uma sociedade adoecida e desinformada. Muitas pessoas ainda não têm o menor discernimento do quão destrutivo é o universo das apostas online. Acreditam, por ignorância, que se trata de "um vício bobo", ou que quem se afunda nisso é preguiçoso, vagabundo ou irresponsável. Isso revela um enorme desconhecimento sobre o que realmente está em jogo", inicia.

"Precisamos parar de rir e começar a enxergar a verdade. Estamos diante de uma epidemia invisível, que cresce silenciosamente enquanto a sociedade se mantém cega, cúmplice e negligente. Não estamos lidando com escolha ou lazer, estamos lidando com um problema de saúde pública", continua Brunna.

Como identificar os sinais? 5d2s

Para a psicóloga, o vício em apostas é bem discreto, mas existem atitudes que mostram a verdade. "Inicialmente, há euforia, promessas de ganhos fáceis e uma falsa sensação de controle. Mas logo surgem os sinais. Ansiedade, irritação, prejuízo no trabalho, afastamento dos vínculos afetivos, insônia, mentiras constantes e dívidas escondidas. Um alerta grave é quando a pessoa aposta para tentar recuperar perdas, mesmo sem recursos, esse comportamento indica compulsão".

Com o conter o vício? 2728s

Para Brunna, o Brasil está atrasado em várias vertentes, principalmente em legislação, fiscalização e prevenção, que são fundamentais para evitar que o vício em apostas se torne uma epidemia. "É preciso limitar e regulamentar urgentemente a propaganda desse tipo de conteúdo, promover campanhas educativas em massa e criar políticas públicas que amparem as vítimas desse vício, que cresce em silêncio e atinge, em cheio, a saúde emocional e financeira das famílias brasileiras".

As crianças e adolescentes estão sendo expostos às apostas muito cedo, especialmente nas redes sociais, onde seus ídolos, muitas vezes influenciadores e jogadores, divulgam esse conteúdo de forma glamurizada. "É preciso ensinar pensamento crítico, responsabilidade digital e ter conversas francas sobre o que existe por trás dessas promessas de enriquecimento fácil. Também é essencial supervisionar o o a plataformas, estabelecer limites de uso de tecnologia e reforçar o valor do trabalho, da paciência e da construção real de autoestima, para que não busquem no jogo uma fuga ou um atalho ilusório", diz Brunna Dolgosky.

Segundo a psicóloga, pessoas com baixa autoestima tendem a buscar válvulas de escape emocionais por meio de jogos para criar uma falsa sensação de controle, exatamente o oposto do que acredita ser na vida real. "O tratamento precisa ir além da contenção do comportamento, é necessário tratar as feridas emocionais que alimentam o vício. E, nesse ponto, a hipnose clínica tem sido uma ferramenta muito poderosa para ar essas camadas profundas do inconsciente e ajudar na reconstrução da autoestima e da autonomia emocional", finaliza Brunna.

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