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Morte de torcedora do Palmeiras: o que se sabe até o momento sobre o caso 2kp5h

Gabriela Anelli morreu na última segunda-feira vítima de estilhaços de uma garrafa de vidro que acertou seu pescoço 1x501l

12 jul 2023 - 17h25
(atualizado às 17h25)
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A morte de Gabriela Anelli, jovem palmeirense que perdeu a vida depois de estilhaços de uma garrafa de vidro acertarem seu pescoço, tem suscitado dúvidas. Existem inconsistências na investigação, uma guerra de versões e vários vídeos circulando nas redes sociais. Nesta quarta-feira, 12, o acusado pelo homicídio foi liberado pelo Ministério Público de São Paulo e a investigação teve a alteração de delegado responsável. t2u6

Quem era Gabriela Anelli? 5n1j1m

Gabriela era natural de São Paulo e morava no Campo Limpo, bairro da zona sul da capital paulista. Ela havia voltado há pouco tempo de um período de um ano e meio em Curitiba, onde não se adaptou. Seu plano era cursar faculdade de Tecnologia da Informação. Enquanto não ingressava na universidade, participava de projetos sociais e trabalhava em uma escola para juntar dinheiro para ver o Palmeiras.

"Ela sempre fez parte de ações sociais. Tanto que o papel dela na Mancha era participar de todos os projetos sociais que haviam. Dia das Crianças, Páscoa, arrecadar cobertores no inverno", detalhou a mãe, Dilcilene Prado Anelli.

Investigação da morte de Gabriela Anelli mudou de delegado responsável nesta quarta-feira
Investigação da morte de Gabriela Anelli mudou de delegado responsável nesta quarta-feira
Foto: TABA BENEDICTO / ESTADAO / Estadão

Segundo o tio, Bruno Tadeu Anelli, Gabriela era "uma menina cheia de sonhos". "Sempre fazia as rifas para viajar com as caravanas, queria tirar a carteira de motorista. Gostava de estudar, tinha muitos desejos, queria viajar pro exterior", descreveu ele, segundo o qual a menina era chamada de "Bebê" pelo comportamento dócil que tinha com a família.

Qual o local da morte? 2oi5j

O fato aconteceu por volta das 18h30, duas horas e meia antes do início do jogo entre Palmeiras e Flamengo, em frente ao portão C do Allianz Parque, na rua Padre Antônio Tomas, por onde entram torcedores visitantes. Havia uma proteção de metal para separar os flamenguistas dos palmeirenses, mas ela não foi suficiente para evitar a morte da torcedora. Uma outra pessoa também foi ferida pelos estilhaços.

Identificação e prisão do acusado 15l1w

César Saad, titular da Delegacia de Polícia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva (DRADE) e responsável pelo caso em um primeiro momento, afirmou que o suspeito de cometer o crime foi identificado como Leonardo Felipe Xavier Santiago, de 26 anos. Ele declarou ser membro de uma organizada do Flamengo, mas teria ido ver o jogo sozinho. Segundo o delegado, o suspeito teve o flagrante convertido em prisão preventiva pela Justiça e responderia por homicídio doloso consumado.

Acusado é solto e delegado responsável muda 3971h

A juíza Marcela Raia de Sant'Anna, da 5ª Vara do Júri de São Paulo, acolheu a solicitação do Ministério Público e mandou soltar, nesta quarta-feira, Leonardo Felipe Xavier Santiago, torcedor do Flamengo que estava preso acusado de atirar a garrafa que acertou e matou a palmeirense Gabriela Anelli no último sábado, 8, no entorno do Allianz Parque.

Santiago estava preso desde sábado no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Pinheiros, na zona oeste da capital paulista. O alvará de soltura foi expedido e o flamenguista vai, agora, responder em liberdade. Indiciado por homicídio doloso, quando há a intenção de matar, ele aguarda a decisão da Secretaria de istração Penitenciária para deixar o presídio.

Em decisão proferida no início da tarde desta quarta-feira, 12, a juíza também determinou que o caso e a ser investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e não mais pela Delegacia de Repressão e Análise aos Delitos de Intolerância Esportiva (Drade).

Na decisão, a juíza menciona imagens que mostram que o homem que lançou uma garrafa em direção aos palmeirenses não se parece fisicamente com Santiago, preso em flagrante deste a noite do último sábado, data do jogo e do confronto entre palmeirense e flamenguista, e que havia tido sua prisão convertida em preventiva.

Marcela Raia de Sant'Anna também criticou Saad pela condução da investigação e afirmou que o delegado "se mostrou açodado e despreparado para conduzir as investigações" ao justificar a transferência da delegacia para cuidar do caso.

A juíza também proibiu o flamenguista de se ausentar da comarca onde mora por mais de oito dias sem autorização judicial e de mudar de residência sem informar o tribunal.

Estadão
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