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Garro ite que crise política atrapalha time do Corinthians: 'Quem torce é afetado' 3o4p2b

Meia argentino afirma que não há como ignorar bastidores conturbados do clube, mas pede blindagem e humildade ao elenco 3y4h14

1 jun 2025 - 22h49
(atualizado em 2/6/2025 às 00h30)
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Mesmo com os esforços do executivo de futebol Fabinho Soldado para blindar o elenco do Corinthians em meio à crise política vivida pelo clube, a atmosfera conturbada tem executado sua influência sobre alguns jogadores. É o caso de Rodrigo Garro, que, embora tenha reforçado o tradicional discurso da blindagem, foi sincero ao dizer que não há como não se afetar frente à situação atravessada pela agremiação do Parque São Jorge.

"Acho que quem torce para o Corinthians em algum momento é afetado. Sabemos que a coisa lá em cima, e quem controla o clube, quando não está dando certo nos atrapalha um pouco. Mas a gente não tem que falar disso, tem que se blindar e trabalhar com humildade para da nossa parte dar uma alegria ao torcedor, que está ando um momento ruim", comentou, antes de destacar o papel de Soldado na contenção de danos.

Rodrigo Garro, do Corinthians, ainda não reúne as melhores condições físicas.
Rodrigo Garro, do Corinthians, ainda não reúne as melhores condições físicas.
Foto: Bruno Accorsi/Estadão / Estadão

"Tenho um carinho especial por ele. Ele falou muito para eu ficar aqui, continuar acreditando. Ele no seu trabalho faz a gente acreditar, blinda e é a nossa voz. Quando falamos alguma coisa, ele dá respaldo para a gente. Por isso estamos blindados pelo trabalho do Fabinho", concluiu.

Garro ficou dois meses parado por causa de uma tendinopatia patelar no joelho direito e voltou a jogar apenas no segundo tempo do empate por 1 a 1 com o Huracán, na partida que eliminou o time alvinegro da Sul-Americana. Neste domingo, durante o empate sem gols com o Vitória, pelo Brasileirão, também entrou na segunda etapa.

A entrada do argentino melhorou o time, mas o desempenho geral e o resultado irritaram muito os torcedores na Neo Química Arena. Ao final da partida, vaias intensas foram ouvidas de todos os setores da estádio, acompanhadas do grito "Não é mole não, tem de ser homem para jogar no Coringão!".

Acho que quem torce para o Corinthians em algum momento é afetado. Sabemos que a coisa lá em cima, em quem controla o clube, quando não está dando certo nos atrapalha. Mas a gente não tem que falar disso, tem que se blindar e trabalhar com humildade para da nossa parte dar uma alegria ao torcedor, que está ando

Crise dentro e fora de campo 536f20

Eliminados na Sul-Americana no meio da semana, os corintianos estão com 15 pontos e no meio da tabela do Brasileirão, apenas cinco pontos à frente do Vitória, que está mais abaixo, em 16º lugar, primeira posição acima da zona de rebaixamento.

A partida deste domingo foi assistida por Carlo Ancelotti, técnico da seleção brasileira, que convocou Hugo Souza para a Data Fifa deste mês. Ele ganhou uma camisa corintiana das mãos de Osmar Stábile, presidente interino do clube desde que Augusto Melo foi afastado após aprovação do impeachment no Conselho Deliberativo, na segunda-feira, 26.

Melo fez uma manobra no sábado para tentar voltar ao poder. Foi ao Parque São Jorge e exigiu ser reconduzido à presidência, baseado em decisão tomada por Maria Ocampos, 1ª secretária que assumiu o controle do Conselho Deliberativo após afastamento de Romeu Tuma Júnior, presidente do órgão. Ela anulou todos os atos de Tuma no período de 9 de abril até aqui, inclusive a condução do processo de impeachment.

Augusto Melo alega estar de volta ao comando, enquanto Stábile e seus aliados dizem que a decisão de Ocampos não é válida e que o adversário político tenta um golpe. Tuma Jr. diz que não foi notificado e entende que não pode ser afastado porque o tema, votado apenas no Comitê de Ética, não foi apreciado pelo plenário do Conselho Deliberativo.

O presidente afastado do Corinthians chegou a dizer que iria ao jogo neste domingo, mas desistiu da ideia. Durante a partida, os telões da Neo Química Arena exibiram a mensagem "Ganhar ou perder, mas sempre com democracia", acompanhada do logo da Democracia Corinthiana.

Estadão
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