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Azul: o que vai mudar para o consumidor? Como ficam os preços? 1l2n66

Empresa entrou com pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos e já prevê redução de 35% na frota 5ajj

29 mai 2025 - 18h10
(atualizado às 18h51)
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Resumo
Azul entra com pedido de recuperação judicial nos EUA, mantendo operações e prevendo redução de 35% da frota, sem impactos imediatos para consumidores, mas com possíveis ajustes futuros nos preços.
Azul entrou com pedido de Chapter 11 (recuperação judicial) nos Estados Unidos e já prevê redução de 35% na frota.
Azul entrou com pedido de Chapter 11 (recuperação judicial) nos Estados Unidos e já prevê redução de 35% na frota.
Foto: Fabio Motta/Estadão / Estadão

A Azul Linhas Aéreas comunicou ao mercado na quarta-feira, 28, ter entrado com o Chapter 11 na Justiça dos Estados Unidos. O processo é semelhante à recuperação judicial e prevê a reorganização financeira com credores. Durante esse processo, a Azul informou que manterá as suas operações. 6l206w

O que a empresa busca é uma estrutura mais sustentável - para isso, pretende cortar US$ 2 bilhões em dívidas. Atualmente, a Azul diz manter 200 aeronaves e voa para 900 destinos e o processo de Chapter 11 deve resultar em uma redução de 35% na frota futura da companhia.

A companhia diz que seu processo é diferente dos que já foram feitos nesse modelo. Isso por já ter acordos com parceiros: garantiu US$ 1,6 bilhão em financiamento DIP (do inglês "debtor in possession", que consiste em um tipo de financiamento usado por empresas em recuperação judicial para suprir a falta de fluxo de caixa), que inclui US$ 670 milhões em novo capital.

A conclusão da reestruturação prevê o pagamento desse financiamento com uma oferta de ações de até US$ 650 milhões e um investimento extra de até US$ 300 milhões da United e da American Airlines. Um plano financeiro claro como esse acelera o processo.

No que a situação da Azul afeta o consumidor? 4z5p5v

Para o advogado Rodrigo Alvim, especializado em direito do ageiro aéreo, o fato da Azul ter entrado na Justiça dos EUA com o Chapter 11 não tem uma relação imediata de causa e efeito para os consumidores. "Óbvio que fatores como queda no valor das ações, desconfiança e outros podem surgir. Porém, para o consumidor brasileiro, não gera nenhum dano e nenhum benefício imediato", avalia.

Um fator que poderia interferir diretamente na vida do consumidor é o preço da agem aérea. Mas a decisão de aumentar ou reduzir os valores pode representar um dilema para a empresa, segundo Alvim. "Se houver aumento na demanda, a companhia pode até pensar em elevar os preços, já que está vendendo mais. É uma estratégia negocial. Porém, isso também pode vir a afugentar os clientes. É uma faca de dois gumes", afirma.

Um outro ponto, segundo ele, é que a empresa, neste momento, precisa produzir mais e melhor, o que poderia vir a ser benéfico para o cliente. "Oferecendo um trabalho de qualidade, ela poderá quitar os credores e continuar relevante", diz.

De acordo com Alvim, o fato de a empresa ter anunciado o pedido de Chapter 11 na Justiça norte-americana pode gerar receio por parte de alguns clientes. No entanto, Alvim diz que outras empresas já aram por processos semelhantes, como a antiga TAM e a GOL (que está saindo do Chapter 11), e permanecem no mercado. "A dica que eu daria para os clientes neste momento é buscarem informações em fontes confiáveis", diz.

Estadão
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