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Ações europeias caem e registram perdas mensais recordes por temores de tarifas de Trump 3t172w

Investidores estão se preparando para as tarifas recíprocas a serem anunciadas pelos EUA em 2 de abril 3x1g2b

31 mar 2025 - 14h24
(atualizado às 15h19)
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Foto: picture alliance/GettyImages

As ações europeias caíram para seu menor nível de fechamento em dois meses nesta segunda-feira, com investidores cautelosos depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que suas tarifas planejadas serão direcionadas a todos os países, fomentando temores de desaceleração econômica global. 6z4m6r

O índice pan-europeu STOXX 600 fechou em queda de 1,51%, a 533,92 pontos, ampliando as perdas para uma quarta sessão consecutiva e registrando sua maior baixa diária em quase três semanas.

Investidores estão se preparando para as tarifas recíprocas a serem anunciadas pelos EUA em 2 de abril.

"Por mais que investidores esperem, é improvável que isso acabe com a incerteza tarifária", disse Jason Draho, chefe de alocação de ativos nas Américas do UBS Global Wealth Management.

"É provável que a incerteza e a volatilidade do mercado permaneçam altas no curto prazo, conforme investidores recalibram suas perspectivas após esses eventos", disse Draho, referindo-se ao dia 2 de abril e à divulgação dos dados de emprego dos EUA nesta semana.

O cenário de tarifas agressivas levou o Goldman Sachs a reduzir sua previsão para o PIB dos EUA e da zona do euro e a acrescentar um corte adicional de 0,25 ponto percentual em suas previsões para o Federal Reserve e o Banco Central Europeu (BCE) nesta segunda-feira.

Dados de inflação da zona do euro serão divulgados na terça-feira. Operadores esperam que os juros sejam reduzidos em cerca de 58 pontos-base até o final de 2025, de acordo com dados compilados pela LSEG.

O aumento da volatilidade impulsionada pelas tarifas pesou sobre as ações do bloco em março. O STOXX 600 perdeu 2,7% neste mês, sua maior baixa mensal desde outubro. No entanto, o índice encerra o primeiro trimestre do ano com alta de 5,2%, seu melhor trimestre em um ano e superando amplamente o desempenho do índice S&P 500, ajudado pelo impulso fiscal da Alemanha e pelas perspectivas de desaceleração do crescimento dos EUA devido ao impacto das tarifas.

No dia, todos os principais setores fecharam em baixa ou ficaram estáveis. O setor de recursos básicos liderou as quedas com uma perda de 3,3% e atingiu seu nível mais baixo desde dezembro de 2020.

  • Em LONDRES, o índice Financial Times recuou 0,88%, a 8.582,81 pontos.
  • Em FRANKFURT, o índice DAX caiu 1,33%, a 22.163,49 pontos.
  • Em PARIS, o índice CAC-40 perdeu 1,58%, a 7.790,71 pontos.
  • Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve desvalorização de 1,77%, a 38.051,99 pontos.
  • Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou baixa de 1,31%, a 13.135,40 pontos.
  • Em LISBOA, o índice PSI20 desvalorizou-se 1,23%, a 6.865,62 pontos.
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