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Paulo Henriques Britto é eleito imortal da ABL; conheça trajetória 2t483p

Crítico literário e professor ocupa Cadeira n° 30 do Quadro dos Membros Efetivos, vaga aberta após a morte de Heloisa Teixeira m3j1r

22 mai 2025 - 16h49
(atualizado às 17h26)
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O crítico literário e professor Paulo Henriques Britto foi eleito nesta quinta-feira, 22, como membro da Academia Brasileira de Letras (ABL). Ele ocupa a Cadeira de número 30 do Quadro dos Membros Efetivos, vaga deixada após a morte da acadêmica e escritora Heloisa Teixeira. 2p1t2l

A Cadeira era disputada apenas por homens. Além de Henriques, Salgado Maranhão, Arlindo Miguel, Paulo Renato Ceratti, Spencer Hartmann Júnior e Eduardo Baccarin Costa estavam inscritos para a votação.

Paulo Henriques somou 22 votos, enquanto Salgado Maranhão ficou em segundo lugar, com 10 votos. A eleição foi feita com urnas eletrônicas oferecidas pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ).

Ao Estadão, o escritor descreveu uma "sensação de muita felicidade e muita alegria" após o resultado. "E também reconhecimento pelos amigos que me ajudaram nessa empreitada, em particular do [poeta] Geraldinho Carneiro, que tem sido o meu guia em todo o processo", disse.

Paulo Henriques Britto é natural do Rio de Janeiro e atua como escritor, professor e tradutor. Ele já publicou 14 livros ao todo, sendo oito de poesia, três ensaios e um infantojuvenil. O professor também já traduziu cerca de 120 livros de autores de língua inglesa, como Charles Dickens, Virginia Woolf e James Baldwin.

À época do lançamento de Nenhum mistério, o autor falou sobre o seu processo de escrever poesias. "Demoro para publicar porque escrevo pouco e porque de fato o muito tempo reescrevendo cada poema; são relativamente raros os que já saem quase prontos", afirmou. Leia a entrevista completa aqui.

O escritor já venceu o prêmio Alphonsus de Guimaraens duas vezes, além de colecionar outros em premiações consagradas como o da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) e o Jabuti. Atualmente, ele atua como professor na PUC-Rio e é pesquisador de tradução de poesia e poesia brasileira contemporânea.

Merval Pereira, presidente da ABL, afirmou que Henriques vai permitir que a instituição explore mais profundamente a relação da poesia, da dramaturgia e da cultura nacional. "Estes momentos são importantes porque são a renovação do inevitável. Por isso chamam de imortal. Quem foi da Academia é sempre lembrado", afirmou.

Estadão
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