Selton Mello e Matheus Nachtergaele apresentam 'O Auto da Compadecida 2' na CCXP24: ‘Um presente de 25 anos’ 5r2z3g
Longa se a 20 anos após o primeiro filme, e traz o retorno de João Grilo a Taperoá, agora com o status de celebridade 4b21s
Ainda na campanha de Ainda Estou Aqui ao Oscar 2025, Selton Mello compareceu à CCXP24 para divulgar O Auto da Compadecida 2, sequência do filme de 2000 que eternizou Chicó e João Grilo no cinema nacional. Ao lado de Matheus Nachtergaele, Guel Arraes, Flávia Lacerda e o elenco do filme, o astro foi ovacionado no Palco Thunder, o principal do evento, e comemorou a chegada da continuação, que estreia em 25 de dezembro. 6k3d4c
“Minha alma está fora do corpo”, disse Selton, emocionado. “Eu acho que vai ser um momento muito bonito. Foi emocionante quando a gente te s a ideia de fazer essa continuação. O roteiro é do Guel e de João Falcão, com colaboração de Adriana Falcão e Jorge Furtado, e são craques.”
De volta a um dos seus personagens mais memoráveis, o ator compartilhou que é uma alegria devolvê-lo ao público em um momento tão singular.
“[Esse filme] é o maior presente de Natal que o público brasileiro podia receber da nossa cultura, do nosso cinema brasileiro, que é muito potente e está vivendo um momento extraordinário”, seguiu o ator, citando o sucesso do longa de Walter Salles que estrela com a Fernanda Torres. Matheus concorda.
“A gente aguardou por 25 anos para devolver ao público brasileiro. 'O Auto da Compadecida' tem 25 anos de carinho, o Chicó e o João Grilo moram há 25 anos no coração de cada brasileiro”, pontua Nachtergaele.
“A gente fez esse trabalho querendo devolver esse carinho. Foi emocionante, foi divertido, foi puxado. A gente trabalhou muito para fazer um filme lindo, arrojado por um lado e arcaico por outro.”
O Auto da Compadecida 2 se a 20 anos após o primeiro filme, e traz o retorno de João Grilo a Taperoá, agora com o status de celebridade após o mito de sua ressurreição ter se espalhado. No contexto das eleições para prefeito, ele acaba se tornando cabo eleitoral dos dois candidatos, um coronel (Humberto Martins) e um radialista dono dos meios de comunicação (Eduardo Sterblitch).
Representando o legado da família, João Suassuna, neto de Ariano, ressaltou que a obra tem um respeito máximo aos escritos originais.
“Em 1955, meu avô escreveu 'O Auto da Compadecida'. Ele tinha 28 anos de idade. Muita gente não sabe disso. E é a peça, desde então, mais encenada do teatro brasileiro. Já foi traduzida para o inglês, espanhol, francês, alemão, polonês. E desde 1999, fruto dessa galera aqui, é a obra mais vista e revista do cinema nacional”, afirmou.
“E, para deixar vocês tranquilos, faz 5 anos que estamos nesse projeto. Só pelo tempo, dá para se perceber a coerência, o respeito à obra do meu avô. O Auto da Compadecida é Ariano Suassuna”, finalizou.