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Nova espécie de bactéria que se adapta ao espaço é descoberta em estação espacial chinesa 1m5i4c

O “Niallia tiangongensis” tem esporos resistentes para sobreviver em locais não-ideais 4s3hn

21 mai 2025 - 22h00
(atualizado às 22h40)
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Estação Espacial Chinesa Tiangong, em 2022
Estação Espacial Chinesa Tiangong, em 2022
Foto: Reprodução/Getty Images

Uma nova espécie de bactéria, com características que podem ajudá-la a funcionar em condições ambientais estressantes, foi encontrada dentro de uma estação espacial chinesa. De acordo com os cientistas, não há na Terra seres vivos com características como do organismo.  4v315i

A pesquisa foi publicada no International Journal of Systematic and Evolutionary Microbiology em março deste ano. Nomeada “Niallia tiangongensis”, os pesquisadores do Shenzhou Space Biotechnology Group e do Instituto de Engenharia de Sistemas Espaciais de Pequim, na China, afirmam que o estudo da espécie e seus semelhantes pode ser “essencial” para proteger a saúde dos astronautas e a funcionalidade da espaçonave durante missões mais longas. 

As amostras foram coletadas em uma cabine a bordo da Estação Espacial Tiangong, que teve as operações controladas a partir do Centro de Controle de Missão de Pequim, em maio de 2023 pela tripulação da Shenzhou-15. A pesquisa faz parte do Programa de Microbioma da Área Habitacional da Estação. 

A partir dos estudos de acompanhamento é que foi identificado o crescimento de micróbios que habitam o ambiente da estação, revelando um microbioma que diverge tanto na composição quanto na função. 

Segundo informações do portal internacional de notícias científicas “Science Alert”, a nova espécie parece ser prima próxima da cepa já conhecida e antes considerada uma forma patogênica de Bacillus, Niallia Circulans. Assim como outras da família Bacillus, ela e a nova espécie têm em sua composição química esporos resistentes para sobreviver a períodos de grande estresse. 

Além disso, a nova espécie também tem uma capacidade, até o momento única, de quebrar gelatina como fonte de nitrogênio e carbono. Segundo os pesquisadores, a função pode ser útil para construir uma camada protetora de biofilme para se proteger quando as condições do ambiente ficam não-ideais. 

Não há informações se o organismo se desenvolveu dentro da estação, se já chegou com alguma de suas características inéditas presentes ou se representa alguma ameaça à saúde dos astronautas. 

Fonte: Redação Terra
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