Existe? Ilha misteriosa descoberta no século 19 intriga pesquisadores até hoje 5h2a6h

Ao longo da história, algumas ilhas ao redor do mundo já sumiram, reapareceram ou permanecem misteriosas, desafiando navegadores e até mesmo a ciência.

Foto: Ben Wicks/Unsplash f3m

Essas ilhas instáveis geralmente são formadas por areia, lama vulcânica ou sedimentos soltos, ou seja, sua existência é condicionada por fatores naturais como marés, correntes, ventos e atividade sísmica.

Foto: Ashim D’Silva/Unsplash

Um dos exemplos mais notáveis é a misteriosa Ilha Jeannette do Ártico, localizada no arquipélago das Ilhas De Long, no leste da Sibéria.

Foto: Reprodução/Pax Arctica

Descoberta em 1881 pela expedição americana liderada por George W. De Long, a bordo do navio USS Jeannette, a ilha foi nomeada em homenagem à embarcação.

Foto: Wikimedia Commons/US gov

A expedição tinha como objetivo alcançar o Polo Norte atravessando o Oceano Ártico, partindo do estreito de Bering.

Foto: Domínio Público/NASA

Durante a jornada, o navio USS Jeannette ficou preso no gelo e acabou sendo esmagado, forçando a tripulação a caminhar longas distâncias sobre o gelo em busca de salvação.

Foto: Domínio Público

No trajeto, em 1881, eles descobriram uma ilha que até então não tinha sido mapeada. Sua existência, no entanto, já foi questionada devido a relatos conflitantes e dificuldades de localização em expedições posteriores.

Foto: Domínio Público

Formada por rochas vulcânicas e coberta por gelo, a ilha é inóspita e de difícil o, o que contribuiu para seu caráter enigmático.

Foto: Reprodução/Pax Arctica

Durante o século 20, algumas expedições soviéticas confirmaram sua presença, mas sua geografia instável e as condições extremas do Ártico fazem com que sua aparência mude com o tempo, levando até mesmo a dúvidas sobre seu desaparecimento.

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O contexto de sua descoberta contribuiu para que fosse incluída entre as ilhas misteriosas que confundiram exploradores e cartógrafos por décadas.

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Veja outros exemplos de ilhas que já existiram e desapareceram com o tempo!

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Ilha Bermeja (Golfo do México): Aparecia em mapas náuticos desde o século 16 até o século 19, localizada a cerca de 100 km ao norte da Península de Yucatán.

Foto: Domínio Público/NASA

Nas décadas seguintes, a ilha não foi mais avistada nem localizada por expedições científicas ou militares.

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Em 2009, o governo mexicano realizou uma missão oficial para encontrar a ilha, porém sem sucesso.

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Algumas teorias que podem explicar o desaparecimento da Ilha Bermeja incluem um erro cartográfico (pode ter sido um registro incorreto em mapas antigos) ou erosão natural causada pelas correntes marítimas.

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Há quem alegue que a ilha teria sido deliberadamente removida de mapas para alterar a delimitação de áreas ricas em petróleo na região do Golfo.

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Zalzala Koh (Paquistão): Feita de lama, rochas e gases expelidos do subsolo, a ilha surgiu em setembro de 2013 após um terremoto de 7,7 graus no Mar da Arábia, próximo à costa de Gwadar.

Foto: NASA

Relatos dão conta de que a ilha tinha cerca de 20 metros de altura e 90 metros de largura, e cheirava a gás sulfúrico devido à atividade geológica.

Foto: Unsplash/Alex

Em 2016, imagens de satélite mostraram que a ilha havia sido engolida pelo mar e voltou a ficar submersa.

Foto: NASA

Ilhas Ogasawara (ou Bonin Islands, Japão): Este é um arquipélago vulcânico a sul de Tóquio, onde atividades submarinas criam ilhas temporárias.

Foto: Domínio Público

Um exemplo é a pequena ilha de Nishinoshima, que cresceu devido a erupções em 2013 e continua ativa até hoje.

Foto: National Land Image Information (Color Aerial Photographs), Ministry of Land, Infrastructure, Transport and Tourism

Algumas ilhas formadas por atividade vulcânica duram anos ou décadas, outras desaparecem em semanas.

Foto: Flickr robinpics

Estudar essas ilhas é crucial para entender a dinâmica geológica e os efeitos das mudanças climáticas, além de ajudar na previsão de riscos costeiros.

Foto: Unsplash/Axel Terrine

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Foto: Ben Wicks/Unsplash